terça-feira, 27 de abril de 2010

Cachorro Velho

Faz frio. Não lá fora, mas aqui dentro. Eu deveria me comportar, e talvez ganhasse um osso por isso. Mas insisto viver as coisas e os sentimentos ingênuos, intensos e precipitados. E ganho migalhas, restos que não me interessam. Paga-se um alto preço por escolher não viver noites artificiais. Não precisei subir ao Monte Carmelo para viver, e agora mesmo, a Noite Escura da Minha Alma. Mas espere. Não dizem os cristãos e talvez outros também, ou todos, que cachorros não têm alma? Não sei, não pode ser, mas se for assim... O que me dói?

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